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Olá, prazer em tê-lo aqui. ​
Eu gostaria de contar um pouco sobre quem sou eu.

Eu sou Vinícius, psicólogo e especialista em Saúde Mental pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Dediquei grande parte dos meus esforços atuando com pessoas em situação de risco.

Atuei junto a uma equipe multiprofissional no Hospital Universitário de Jundiaí (HUFMJ), na pediatria, contribuindo para minimizar os efeitos da hospitalização infantil. Fui facilitador e multiplicador no projeto “Aproximando as Pessoas Para o Acolhimento”, promovido pelo Departamento Regional de Saúde de Campinas (DRS VII), no Centro de Desenvolvimento e Qualificação para o SUS (CDQ/SUS). Também atuei em serviços da Proteção Social Especial de Alta Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), nos municípios de Itupeva-SP, Jundiaí-SP e São Paulo-SP.

Participei da equipe do Instituto Fazendo História, onde atuei como educador, facilitador, formador e supervisor de serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, contribuindo para a formação de profissionais e o fortalecimento das práticas no campo da proteção social.

Atualmente, além da prática clínica com orientação psicanalítica, atuo como supervisor clínico-institucional junto a serviços e equipamentos do SUS e do SUAS. Nessa função, tenho buscado sustentar espaços de escuta, elaboração e reflexão crítica sobre os atravessamentos institucionais, afetivos e sociais que marcam o cotidiano das equipes técnicas. Entendo a supervisão não apenas como um dispositivo de apoio técnico, mas como uma prática ético-política, que possibilita o questionamento das normatividades, a valorização dos saberes situados e a construção coletiva de sentidos no trabalho com o sofrimento humano. Trata-se de um exercício permanente de implicação com a vida que resiste nas margens, nas contradições e nos vazios das políticas públicas.
Além disso, o supervisor clínico-institucional contribui para a estruturação de estratégias de desinstitucionalização, reintegração social e combate ao estigma associado à saúde mental, sempre considerando as especificidades do território e a autonomia dos usuários. Essa atuação fortalece o compromisso com práticas emancipatórias, capazes de tensionar lógicas segregadoras e promover vínculos mais potentes entre as políticas públicas e os sujeitos nelas implicados.

Minha prática clínica está alicerçada na escuta sensível e comprometida com as histórias e vivências singulares de cada sujeito, considerando as implicações das estruturas políticas, sociais e econômicas em seus modos de sofrer. Compreendo a clínica como um espaço ético e contextualizado, onde é possível sustentar processos de transformação e ressignificação. Nesse percurso, a psicanálise constitui o fundamento teórico, ético, político e crítico que orienta meu fazer clínico.

"A vida de um individuo saudável é caracterizada por medos, sentimentos, conflitos, duvidas, frustações, tanto quanto por características positivas. O principal é que sintam que estão vivendo sua própria vida, assumindo responsabilidade pela ação ou pela inatividade, e sejam capazes de assumir os aplausos pelo sucesso ou a censura pelas falhas."  Winnicott

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